Saturday, 30 September 2017

Os Rapazes Empataram


Calipolense (Júniores) - 1

Alcobaça     (Júniores) - 1

Os Rapazes

Mensagem d'O Calipolense:
Sábado, 30/09 os nossos Juniores A, continuam a caminhada no Nacional de Juniores, 15h, recebemos o Ginásio Clube de Alcobaça. Bola do jogo oferta do Sr. José Augusto Batanete!!
Venham apoiar!!


Mensagem d'O Calipo Azulado:
O Senhor José Augusto Batanete é o Maior. 
Os "rapazes" são os Maiores. Vão dar quinze a zero ao Alcobaça.



Thursday, 28 September 2017

Quase...


O honorável James Pacheco, deparando-se com a classificação abaixo e depois de 7 "mines", notou: "Ainda não começou a já vamos em primeiro!!"




Wednesday, 27 September 2017

"Estórias" à Quarta


“SE UM CLUBE GRANDE QUISER CONTRATAR-ME, ACEITO 15 EUROS POR JOGO MAIS LANCHE COM SUMO AO INTERVALO”

(Leandro Augusto Ribeiro)



A história que aqui se segue não foi escrita por mim. Pode ser encontrada, juntamente com outras tão boas, no livro do Sérgio Pereira - As Melhores Histórias do Futebol Mundial.

Mas o Calipo Azulado soube, por intermédio do nosso super-Amável-Pinto, que o Calipolense pensa em contratar o Shôr Ribeiro.

Há quem diga que é o jeito de ser tipicamente brasileiro, mas também há quem garanta que é malandragem: Leandro Augusto Ribeiro não precisa de usar chapéu-palheta para caber inteiramente no conceito. Não é carioca, não é (que se saiba) sedutor e não aprecia os cabarets dos bairros típicos, mas tem a escola toda. Sobretudo naquela parte de utilizar o engenho e a subtileza para tirar vantagem de uma situação. Leandro era apanha-bolas e a situação de que se fala foi um conjunto de notícias que a imprensa fez. O rapaz que, aos 28 anos corria atrás das bolas que saíam do relvado do Rio Preto, no interior de São Paulo, para as devolver aos jogadores, encontrou uma forma curiosa de dar nas vistas. Utilizava luvas de guarda-redes, corria como um louco, era capaz até de se lançar ao chão para devolver as bolas aos jogadores mais rapidamente. Por isso caiu nas boas graças da imprensa, que encontrou uma história.

Leandro é tipicamente brasileiro e é um bom malandro, pelo que o resto foi com ele. Recordou que a intervenção de um apanha-bolas pode ser fundamental numa equipa, que já muitas vitórias partiram de devoluções rápidas de bola e que não se encontraria no mundo outro como ele. Não há dúvidas: em  2008 ele era o melhor. “Se uma equipa grande quiser contratar-me, podemos negociar. Seria a primeira transferência de um apanha-bolas na história do futebol. Estou a aceitar 15 euros por jogo, mais um lanche com sumo ao intervalo. Se for longe, tem de pagar a viagem. De avião, claro.”

Leandro vivia de biscates, como estafeta, conselheiro sentimental num jornal local, o que é esclarecedor, portanto, mas já se via mais alto: apanha-bolas de um Corinthians, de um São Paulo ou de um Palmeiras. Garantia de resto que era um negócio com evidente retorno financeiro.


“Se eu brilhar num clube grande, posso transferir-me para o Real Madrid.” E se fosses trabalhar, malandro?

Tuesday, 26 September 2017

Fake News

Ajuntaram-se a insídia, o impundonor e a desfaçatez e todos os 3 alardearam, aqui e ali, que o grande Calipolense foi a Reguengos perder por 7-0, contra o team local, na primeira eliminatória da Taça Dinis Vital.

Ajuntaram-se depois o Filipinho Calentón, o Amável Pinto e o James Pacheco e todos os 3 se debruçaram sobre tão abstrusas notícias, declarando-as por fim falsas, grotescas e írritas.


Trata-se portanto de fake news, propaladas pela Maçonaria, a Opus Dei, a CNN e o sindicato bancário da região centro. Uma maléfica cabala urdida por forças obscuras, o imperialismo americano e o grande capital. O costume, portanto.
O Calipo Azulado fica de atalaia.

Wednesday, 13 September 2017

"Estórias" à Quarta - Dadá Maravilha

A história que aqui se segue não foi escrita por mim. Pode ser encontrada, juntamente com outras tão boas, no livro do Sérgio Pereira - As Melhores Histórias do Futebol Mundial.

Esta é sobre uma das mais divertidas personagens do futebol brasileiro. Dadá Maravilha.

NÃO VENHAM COM A PROBLEMÁTICA QUE EU TENHO A SOLUCIONÁTICA



Chama-se Dário José dos Santos, mas o mundo só o conhece como Dadá Maravilha.

É o terceiro maior goleador da história do futebol brasileiro, logo a seguir a Romário e a Pelé: o que diz sobre o que ele foi dentro dos relvados.

Mas Dadá não foi apenas isso.
Foi um homem que, diz ele sorriu pela primeira vez aos 19 anos, e a partir daí nunca mais parou. Folclórico e engraçado, é também um narcisista primário.

“Só existem três poderes no Universo: Deus no céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande-área.”

Era desajeitado, fisicamente forte e pesadão. Tinha um jeito de correr deselegante e por isso nunca foi um jogador requintado. Mas também não tentava disfarçar. Lembra frequentemente, aliás, os conselhos do treinador Telé Santana. “Não te esqueças de rezar todas as noites para agradecer a Deus. Nunca vi um jogador tão mau fazer tantos golos.” Dadá sorria: dizia que se um dia marcasse num remate fora da área, o guarda-redes tinha de ser irradiado do futebol, e que se preocupava tanto em fazer golos que nunca tivera tempo para aprender a jogar futebol.

Além disso sabia que a excelência dele não estava nos pés: estava na cabeça. “Só há três coisas que pairam no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá Maravilha.”

Era um daqueles avançados que apareciam no sítio certo a empurrar a bola para a festa e a correr de braços abertos em direcção à multidão: marcou 499 golos de cabeça e foi acusado de não fazer golos bonitos. “Não existe esse negócio de golo feio. Feio é não fazer golo.”

A vida ensinara-lhe a ter resposta para tudo: “não venham com a problemática que eu tenho a solucionática.”

Dadá era assim: nasceu pobre, muito pobre, e até aos 18 anos viveu uma vida marginal. Fazia assaltos e confessou ser perigoso. Por isso, lá está, nunca sorriu. Depois descobriu o futebol e nunca parou de sorrir. Tornou-se ídolo do Atlético Mineiro e uma pessoa querida pelo seu jeito desajeitado, goleador e folclórico. O futebol salvou-o e ele garante que salvou o futebol muitas vezes.


“Com Dadá em campo não tem placard em branco."

Pinheiro Troca o Calipolense pelo Benfica e Lixa-se


A Rádio Campanário, num grande trabalho jornalístico, quase ao nível de um Amável Pinto, noticiou que o júnior Luís Pinheiro, ex-Calipolense, se sagrou vice-campeão do mundo de clubes pelo Benfica. 

Aqui está:

É o que acontece quando se deixa o Calipolense por qualquer outro clube: fica-se em segundo. 
Filipinho Calentón considera que "a saída para a Luz demonstra o espírito de sacrifício e de serviço de Filipe Pinheiro. Não hesitou em deixar para trás uma confortável e
gloriosa carreira no grande Calipolense para ajudar as pobres e depenadas águias a ganhar alguma visibilidade. Mas Luís Pinheiro tem qualidade suficiente para regressar ao Calipolense e tornar-se titular pelos azuis-e-brancos, mesmo depois do que desaprendeu lá pela Segunda Circular".

Monday, 11 September 2017

Contratação do Além

Agora que o início da época futebolística se aproxima, o Calipo Azulado decidiu reforçar os seus quadros narrativo-discursivos, ao nível do comentário amador. E assim contratou o proficiente James Pacheco, que sabe mais sobre linhas de cabeceira e arremessos de linha lateral do que o Eusébio sabia de marcar golos. Eis a lontra!... Perdão... o Pacheco!



O extraordinário duo Amável Pinto - Filipinho Calentón transforma-se agora no estreme trio Amável Pinto - Filipinho Calentón - James Pacheco.





Sunday, 10 September 2017

A Guiar para a 1." Jornada

O Calipolense defronta o GCD de Aguiar, fora de casa, na primeira jornada do Campeonato, que se realiza a 8 de Outubro.

Perguntámos ao nosso comentador de serviço, Filipinho Calentón, o que esperar deste forte

adversário. Na opinião do nosso especialista, "trata-se de uma equipa de alinhado perfil, bem equipada e confiante. Temo o pior..." 



Friday, 8 September 2017

Quase, Quase

O Sporting ia-se estampando. Com imensa sorte, no último minuto dos descontos, um penalty assim-assim permitiu ao Sporting fazer o terceiro golo e bater o Feirense por 2-3.


Os de Santa Maria da Feira jogaram bem. 

O Amável Pinto, enviado especial do Calipo Azulado ao jogo, surpreendeu-se com a qualidade do guarda-redes dos azuis: "com mais uns treinos, podia chegar a suplente do Calipolense". 
Impressionante!

Thursday, 7 September 2017

Iniesta, Anda Lá


Iniesta negou esta semana ter chegado a acordo como Barcelona para a renovação do seu contrato. A especulação sobe de tom; adensa-se o mistério; cresce a ansiedade e os grandes clubes do mundo posicionam-se para aproveitar um eventual ressalto.


Filipino Calentón considera que o Calipolense não deve perder a oportunidade, caso ela surja, de "fichar el Manchego", reforçando o meio-campo e a capacidade de acção ofensiva, sobretudo nos jogos da Taça, onde seria mais provável que Iniesta tivesse espaço para assumir a titularidade.

Wednesday, 6 September 2017

"Estórias" à Quarta

A história que aqui se segue não foi escrita por mim. Pode ser encontrada, juntamente com outras tão boas, no livro do Sérgio Pereira - As Melhores Histórias do Futebol Mundial.

Esta é sobre uma das maiores personagens do futebol português. O grande Sousa Cintra.



“AGORA PARTI AQUI O VIDRO DO MEU CARRO. É PÁ! QUE GRANDE PORRA!”

De entre todas a personagens excêntricas que passaram pelo futebol português, Sousa Cintra arrisca ter sido a mais divertida. Foi presidente do Sporting entre 1989 e 1995, não se pode dizer que tenha sido um dirigente cómico, mas é inegável que tinha uma comicidade singular.
Nasceu num berço modesto, no Algarve, começou a carreira a vender caracóis, trabalhou como ascensorista e construiu um império na comercialização de águas. Encheu-se de dinheiro, mas não perdeu o ar pitoresco.





Um dia, por exemplo, ia de viagem no carro enquanto dava uma entrevista à TSF: falava-se de Oceano e Carlos Xavier, que estavam quase a ser transferidos para o Real Sociedad, de Espanha. A conversa corria aparentemente bem. Mas só aparentemente: com Sousa Cintra nada é o que parece.
“Que caraças! Agora parti aqui o vidro do meu carro! É pá! Que grande porra! Estava a beber uma água… É preciso ser estúpido, pá! Uma daquelas águas de deitar fora, então não é que acabei a garrafa de água, ia a falar consigo ao telefone, pá, então não é que eu…!? Inacreditável! Como é que é possível eu fazer uma coisa destas? Pensei que tinha o vidro aberto… não me magoei, mas parti o vidro do meu lado, pá! Como é que é possível uma coisa destas…?! A janela estava fechada e o vidro foi à vida!”

O país descobriu assim em directo que Sousa Cintra ficou com um vidro a menos no carro. Tratando-se de um empresário de sucesso, não se pode dizer que o desfalque tenha sido preocupante; mas a corrente de ar deve ter sido desagradável.

As viagens de carro de Sousa Cintra costumavam ser animadas, aliás. Outra vez, por exemplo, viajou com um jornalista entre Lisboa e Castanheira de Pêra: quando chegou à portagem, pensou ter encontrado um adepto do Sporting, mas estava enganado.

“- Boa noite, Presidente.
- Tudo bem consigo?
- Tudo bem, Presidente, preciso do título…
- Qual, o campeonato?
- Não, Presidente! o ticket da portagem!"

Tuesday, 5 September 2017

Fotos Às Terças


Esta fotografia mostra a proximidade do futebol a Deus. O seminarista, pela Graça Divina, faz a defesa do século.



A pessoa que tirou esta fotografia, Frances Català-Roca, afiança que se trata de um um jogo entre seminaristas de Madrid, em 1962. 

Perguntámos ao nosso Filipinho Calentón, comentador de serviço, qual a sua opinião. Filipinho protestou, junto do Calipo Azulado, contra a "existência de imagens com gajos de saiote, que corrompem as novas gerações e as velhas também. E o governo não faz nada..." 

Monday, 4 September 2017

Buffon, Segundo Filipinho Calentón

O inigualável Buffon, um dos grandes guarda-redes do último quarto de século, a par de Preud'homme, Schmeichel, Neüer e o João Cristo(4 vénias...), afirmou recentemente que o avançado que mais mossa lhe fez foi o Cristiano Ronaldo.

Perguntámos ao Filipinho Calentón, comentador residente do Calipo Azulado, a sua opinião a este propósito. Filipinho Calentón foi peremptório.




"O Ronaldo é bom, marca golos e isso. Mas o Buffon, Gianluigi em americano, só faz declarações deste teor porque nunca se deslocou ao João Figueiredo. Joga lá no estrangeiro e isso, e nunca defrontou avançados do calibre do Pata Branca - o Cruyff da Vila - (44 vénias). Ou o Luís Fera ou mesmo o Balsante. Migavam-no."

Sunday, 3 September 2017

A Selecção Nacional sem Jogadores do Calipolense


Fernando Santos surpreendeu ao anunciar os jogadores convocados para defrontar as Ilhas Faroé e a Hungria, respectivamente o 7.º e o 8.º jogos de qualificação da Seleção Nacional para o Mundial Rússia 2018

Ao contrario de todos os prognósticos, nenhum atleta do Calipolense figurava entre os escolhidos pelo seleccionador nacional.




O Amável Pinto questionou, com pertinência e acutilância, Fernando Santos durante a última conferência de imprensa, mas as respostas foram evasivas. Segundo referiu, "os atletas do Calipolense são bons, sim senhor, mas não têm ritmo competitivo. Realizaram apenas um ou dois treinos esta época e portanto não estão ainda ao nível de Cristiano Ronaldo, Nani ou Rui Patrício. Além disso, depois os gajos do Borbense ficavam com comichões e eu sou alguém que preconiza a coesão regional no País em geral e ali ao pé da Ourada em particular." 

Saturday, 2 September 2017

O Fecho do Mercado


O mercado de transferências esteve particularmente agitado nos dias que imediatamente antecederam o seu encerramento.
O Calipolense, cujo plantel é tão forte que dificilmente poderia ser reforçado, optou desta vez por contratar um adepto.

O Parreira vai deixar o vermelho-e-branco pelo azul-e-branco.


Esta é a arma secreta do Calipolense para a próxima época, ao que o Calipo Azulado apurou à custa de mil perigos. 


Friday, 1 September 2017

Injustiça de Cortiça

Os Júniores A do Calipolense deslocaram-se ao Estádio do Juventude para um jogo-treino.
Infelizmente, apesar do domínio avassalador dos azuis-e-brancos, foram os brancos-e-azuis que acabaram por levar o jogo de vencida. O Calipolense perdeu por 4 a zero.

O Amável Pinto, enviado especial do Calipo Azulado ao jogo, 



sublinhou com pertinência que "a arbitragem era caseira. A mousse de chocolate também. Mas apresentava qualidade superior ao nível das papilas gostativas".